As doenças da glândula são muito frequentes. A tireóide pode aumentar de tamanho homogeneamente ou na forma de nódulos, benigno ou maligno. Quando deixa de produzir hormônios adequadamente ocorre o hipotireoidismo e quando ela produz em excesso, o hipertireoidismo. Ambas situações trazem consequências negativas para o organismo.
A sua principal função é produzir os hormônios tireoidianos: a triiodotironina (T3) e o tetraiodotironina (T4). Esses hormônios agem em praticamente todos os órgãos, estimulando várias funções, como se fosse a gasolina do corpo humano. No coração, controla os batimentos cardíacos; no intestino, a frequência de evacuações; na temperatura corporal, no humor, na memória etc. Age também nos ossos, nos músculos e, aqui está o que mais preocupa, principalmente as mulheres: no tecido adiposo. Além disso, nas mulheres pode alterar a ciclo menstrual e a ovulação
Não existe nenhuma dieta ou cuidado especial que possa impedir o aparecimento de disfunções nesta glândula. E é bom saber que remédios para emagrecimento, em geral, contém hormônio tireoidiano para aumentar o gasto calórico, provocando um hipertireoidismo. Por isso esses remédios mágicos devem ser evitados. Faça dieta e exercícios. É melhor que tentar aumentar a função da tireoide para emagrecer.
O tratamento do hipotireoidismo é feito com reposição hormonal, levotiroxina, que deve ser tomada diariamente, pela manhã, via oral e em jejum. O médico avalia, com exames de sangue, a função tireodiana e faz ajustes necessários de dose, baseado nos exames laboratoriais e na avaliação clínica da paciente.
No hipertireoidismo há mais de uma opção terapêutica, a droga antitireoidiana, o iodo radioativo ou cirurgia. O paciente pode ser tratado com medicamento que vai diminuir a produção de hormônio tireoidiano pela glândula (droga antitireoidiana), por um período que varia de um a dois anos. Neste período, em geral, o processo imunológico regride.
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