O 13 de junho marca o Dia Mundial do Ritmo Cardíaco, data
criada para alertar para a importância de se medir a pulsação, uma técnica
simples e rápida, que pode detectar arritmia e insuficiência cardíacas. Doenças
silenciosas, com incidência maior no sexo masculino, a arritmia cardíaca é
causada por falhas nos estímulos elétricos que provocam alteração no ritmo das
batidas do coração. Pessoas com arritmia frequentemente reclamam de palpitações
(sensação de alteração do batimento cardíaco), cansaço fácil, falta de ar,
tonturas, sensação de desmaio ou desmaio que, em casos mais graves, pode
resultar em morte súbita.
Já a insuficiência cardíaca é provocada pelo bombeamento de
um volume de sangue insuficiente para satisfazer as necessidades do organismo. A
insuficiência é uma das principais causas de internamento hospitalar em todo o
mundo. Estima-se que mais de 20 milhões de brasileiros tem este problema e que a
cada dois minutos, uma pessoa morre em decorrência da morte súbita. O problema
mata mais de 300 mil pessoas por ano e atinge quase 20% da população
brasileira.
O problema é que nem sempre as arritmias apresentam sintomas,
por isso é importante se consultar um cardiologista para diagnóstico. A melhor
forma de tratamento para ambos os problemas é o diagnóstico precoce a
prevenção, daí importância deste dia, alertando para os vários fatores de risco
e sensibilizando a população para as consequências que o seu estilo de vida
pode ter na sua saúde cardiovascular.
Uma frequência cardíaca de 60 a 100 Batidas Por Minuto (BPM)
é considerada normal, mas existem algumas exceções. Um atleta bem treinado, por
exemplo, pode ter uma frequência cardíaca de 40 BPM, já num recém-nascido os
batimentos cardíacos podem variar de 120 a 180 BPM. Até 1 ano de idade, entre 80
e 140 BPM; de 1 a 2 anos, 80 a 130; de 2
a 6 anos, 75 a 120; 7 a 12 anos, de 75 a 110; de 13 a 18 anos, 70 a 110 BPM; e
acima dos 18 anos, de 60 a 110.
A frequência cardíaca pode ser medida, de forma manual, em
qualquer lugar do corpo onde pode ser detectada a pulsação arterial. Por
exemplo, no pulso (artéria radial), no pescoço (artéria carótida), no lado
interno do cotovelo, na virilha, nos tornozelos ou atrás do joelho. Podemos
medir a frequência da pulsação arterial pressionando estes locais com os dedos
indicador e médio. Outra opção são os
medidores cardíacos de pulso, que são baratos e podem ser encontrados em
qualquer farmácia. Também pode-se procurar farmácia que geralmente fazem essa medição
gratuitamente, ou postos de saúde.
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