quinta-feira, 13 de julho de 2017

13 de julho – Vamos falar sobre Cardiopatia Congênita


    A doença cardíaca congênita, também chamada de Cardiopatia Congênita é um defeito no coração ou nas artérias principais da criança. Essas alterações aparecem quando o feto está em desenvolvimento dentro do útero e são divididas em dois grupos principais: cardiopatias cianóticas e acianóticas; dependendo, se a criança tem ou não tendência para apresentar pele azulada, que indica baixa oxigenação do sangue e maior gravidade do problema.
    O que causa essa doença ainda é um mistério para os médicos, mas pode ser provocada por infeções durante a gravidez ou uma doença como a rubéola; o consumo de drogas, mesmo as permitidas como o bebidas alcoólicas e cigarro, má nutrição ou obesidade da mãe, além de doenças genéticas como síndromes de Down, de Turner, de Marfan, entre outras.
     Segundo a American Heart Association esse problema afeta 1 em cada grupo de 100 crianças no mundo e é uma das principais causas de morte de crianças, relacionados a malformações congênitas. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que nasçam cerca de 30 mil crianças cardiopatas po ano e que esse problema seja responsável por 20% a 40% dos óbitos decorrentes de malformações.

NO SUS
    Para atender a essas crianças e reduzir o número de mortes, o Ministério da Saúde lançou no fim do mês passado uma série de ações que vão permitir acesso ao diagnóstico, tratamento e à reabilitação de meninos e meninas com a doença. A meta inicial é ampliar em 30% o número de cirurgias realizadas na rede pública de saúde com investimento de R$ 91,5 milhões já em 2017. Esse montante representa crescimento de 75,2% do orçamento anual destinado às cirurgias cardíacas pediátricas.
    “O Ministério da Saúde está atendendo a demandas estratégicas, como essa da cardiopatia congênita, a partir da adoção de uma gestão austera, voltada a maior eficiência do gasto público. Em pouco mais de um ano, economizamos R$ 3,5 bilhões com a revisão de contratos e negociação com os fornecedores. Todo esse recurso foi integralmente reaplicado na saúde do cidadão”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário