domingo, 9 de julho de 2017

9 de julho – Dia de falar sobre a Mansolenose

    A Mansonelose é filariose, uma doença provocada por vermes do gênero Mansonella, como Mansonella ozzardi, que é daqui mesmo das Américas, e a Mansonella perstans, originário do continente africano. É transmitido por mosquitos comuns na região amazônica (principalmente nos estados do Amazonas, Roraima e Mato Grosso), entre eles o nosso conhecido borrachudo.
    Essa é uma doença com focos desde o México até a Argentina. Na América do Sul ocorrem na Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Peru, Bolívia, Brasil e norte da Argentina. Na América Central é encontrada no Panamá, Guatemala e em algumas ilhas do Caribe. No Brasil os focos estão no Amazonas, Roraima, Mato Grosso.
    A Mansolenose causa dor nas juntas e na cabeça, tontura, erupções cutâneas (pápulas vermelhas como uma picada de mosquito), manchas, coceira, febre sem causa aparente, confusão mental, linfonodos inchados (os linfonodos fazem parte do nosso sistema imune e têm a capacidade de reter, destruir ou pelo menos retardar, a difusão de bactérias, vírus, protozoários e cânceres pelo organismo), febre sem causa aparente, frieza nas pernas, dores nas articulações, dor de cabeça adenite ínguinocrural e parestesias com a sensação de frieza nas pernas além de fígado inchado.
    O problema é que a maioria dos sintomas da mansonelose podem ser confundidos com muitas outras doenças, como exemplo, a Malária, que também é muito comum na região amazônica. Não existe medicamento que elimine os vermes adultos. O tratamento disponível é eficaz no combate às causas.

SAIBA MAIS

1 - A Mansonelose foi documentada pela primeira vez na Amazônia em 1897.

2 – A doença foi descrita pela primeira vez em 1949, em populações ribeirinhas dos rios Purus, Ituxi, Negro e Solimões, pelos professores Leônidas e Maria Deane. Ao longo desses rios a prevalência varia de 10% a 70%, sendo a maioria homens.

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