A desnutrição é uma doença que afeta 20 milhões de crianças e mata 5 milhões por ano no mundo, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). Uma doença cruel, causada geralmente pela fome (há duas classificações: a primária, tecnicamente definida como “causada por dieta inadequada” e a secundária, causada por doença, por algum problema no sistema digestivo que dificulte a absorção dos alimentos ou por algum parasita).
O primeiro e principal sintoma da desnutrição é a perda de peso, mas há outros sintomas, nào aparentes que vão complicando a situação da pessoa doente: diarreia, dificuldade de concentração e aprendizagem, perda de temperatura corporal, apatia e irritabilidade. À medida em que a doença avança o sistema imunológico vai perdendo sua capacidade de reação, abrindo as portas para outras doenças, afeta o crescimento e o desenvolvimento psicomotor.
O diagnóstico da desnutrição em crianças é feito por meio de um exame comparativo de peso e altura. Os médicos também podem utilizar exames de sangue para verificar as deficiências de cada nutriente. Já em adultos a doença é diagnosticada quando o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente está abaixo de 18,5, ou houve perda de peso de 5 a 10% entre os últimos três e seis meses, sem dieta.
O tratamento para essa doença deve ser feito gradativamente, e acompanhado por um nutricionista, para se evitar a diarreia, que pode ser um complicador. A ingestão de calorias em quantidades certas é fundamental para que o organismo retome suas funções normais. Os médicos recomendam se iniciar com até 12 refeições diárias, em pequenas quantidades e grande variedade de alimentos. E à medida em que a pessoa vai melhorando, reduz o número de refeições e aumentam as quantidades, até se conseguir um nivelamento. Nos casos mais graves, pode ser necessário internamento hospitalar para que o paciente seja alimentado com nutrientes diretamente na veia ou por meio de sonda gástrica.
No caso das crianças, a melhor solução para se evitar a desnutrição é o leite materno. Só que esse alimento vital só atende às necessidades da criança nos primeiros seis meses de vida. Depois disso, consumir somente leite materno não é mais suficiente e aí, a partir desse período, as dietas devem oferecer a combinação correta de proteínas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil conseguiu reduzir em 58% o número de mortes de crianças desnutridas e, com isso, atingiu uma das 15 metas da Conferência Mundial de Alimentação, que era reduzir em 50% o número de pessoas desnutridas até 2015. Mas o problema ainda está longe de estar estancado. Ainda há cerca de 60 mil crianças menores de um ano desnutridas, principalmente no Norte e no Nordeste.
Para tentar resolver o problema o Ministério da Saúde criou a Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI) com a missão de apoiar a estruturação e a qualificação dos projetos de enfrentamento à desnutrição infantil em municípios com menos de 150 mil habitantes.
Por conta desse trabalho, no ano passado o Índice Global da Fome divulgado pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês) classificou o Brasil como exemplo no combate à fome e à desnutrição, dentre 118 países em desenvolvimento. Mas fez um alerta: 1,6% da população brasileira ainda passa fome e o índice de mortalidade entre os menores de cinco anos é também de 1,6%.
O primeiro e principal sintoma da desnutrição é a perda de peso, mas há outros sintomas, nào aparentes que vão complicando a situação da pessoa doente: diarreia, dificuldade de concentração e aprendizagem, perda de temperatura corporal, apatia e irritabilidade. À medida em que a doença avança o sistema imunológico vai perdendo sua capacidade de reação, abrindo as portas para outras doenças, afeta o crescimento e o desenvolvimento psicomotor.
O diagnóstico da desnutrição em crianças é feito por meio de um exame comparativo de peso e altura. Os médicos também podem utilizar exames de sangue para verificar as deficiências de cada nutriente. Já em adultos a doença é diagnosticada quando o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente está abaixo de 18,5, ou houve perda de peso de 5 a 10% entre os últimos três e seis meses, sem dieta.
O tratamento para essa doença deve ser feito gradativamente, e acompanhado por um nutricionista, para se evitar a diarreia, que pode ser um complicador. A ingestão de calorias em quantidades certas é fundamental para que o organismo retome suas funções normais. Os médicos recomendam se iniciar com até 12 refeições diárias, em pequenas quantidades e grande variedade de alimentos. E à medida em que a pessoa vai melhorando, reduz o número de refeições e aumentam as quantidades, até se conseguir um nivelamento. Nos casos mais graves, pode ser necessário internamento hospitalar para que o paciente seja alimentado com nutrientes diretamente na veia ou por meio de sonda gástrica.
No caso das crianças, a melhor solução para se evitar a desnutrição é o leite materno. Só que esse alimento vital só atende às necessidades da criança nos primeiros seis meses de vida. Depois disso, consumir somente leite materno não é mais suficiente e aí, a partir desse período, as dietas devem oferecer a combinação correta de proteínas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil conseguiu reduzir em 58% o número de mortes de crianças desnutridas e, com isso, atingiu uma das 15 metas da Conferência Mundial de Alimentação, que era reduzir em 50% o número de pessoas desnutridas até 2015. Mas o problema ainda está longe de estar estancado. Ainda há cerca de 60 mil crianças menores de um ano desnutridas, principalmente no Norte e no Nordeste.
Para tentar resolver o problema o Ministério da Saúde criou a Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI) com a missão de apoiar a estruturação e a qualificação dos projetos de enfrentamento à desnutrição infantil em municípios com menos de 150 mil habitantes.
Por conta desse trabalho, no ano passado o Índice Global da Fome divulgado pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês) classificou o Brasil como exemplo no combate à fome e à desnutrição, dentre 118 países em desenvolvimento. Mas fez um alerta: 1,6% da população brasileira ainda passa fome e o índice de mortalidade entre os menores de cinco anos é também de 1,6%.
Significa dizer que, enquanto você se preocupa com seu peso, porque está comendo em demasia (em Piracicaba - cidade do interior do Estado de São Paulo - por exemplo, uma pesquisa mostra que 33,58% das crianças com menos de 5 anos da rede municipal, estão com excesso de peso), mais de 3 milhões de brasileiros estão literalmente morrendo de fome.
SAIBA MAIS
No Ceará, hoje, 28 de agosto é o dia de combate à desnutrição (Lei Nº 11.497 de 29 de setembro de 1988).
http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/galeria/audios/2014/11/51-milhoes-de-criancas-sofrem-com-fome-aguda-no-mundo
No Ceará, hoje, 28 de agosto é o dia de combate à desnutrição (Lei Nº 11.497 de 29 de setembro de 1988).
http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/galeria/audios/2014/11/51-milhoes-de-criancas-sofrem-com-fome-aguda-no-mundo
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