quarta-feira, 13 de setembro de 2017

13 de setembro Dia Mundial da Sepse

   A Sepse, antigamente conhecida como infecção no sangue ou septicemia (hoje chamada de infecção generalizada) é uma doença desencadeada por uma infecção, na maior parte das vezes causada por bactérias. É uma reação sistêmica (que afeta todo o corpo ao mesmo tempo) do organismo contra o micro-organismo agressor. 
    Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a Sepse é responsável por uma morte a cada segundo no mundo, com cerca de 17 milhões de casos registrados por ano no mundo, sendo 670 mil somente no Brasil. E ela está mais perto do que se imagina. Ao contrário do que se pensa, a sepse não é um só problema de pacientes já internados em hospitais. A maioria dos casos é de pacientes atendidos nos serviços de urgência e emergência.
    O que ela provoca é uma impressão é de que a infecção atingiu todos os órgãos da pessoa, o que leva à falência múltipla de órgãos e à morte. Mas geralmente a infecção está localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, e provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção.
    O mais comum é o foco infeccioso da Sepse seja nos pulmões (por exemplo, uma pneumonia), abdômen (apendicite, peritonite, infecções biliares e hepáticas), nos rins e bexiga (infecções urinárias e renais), na pele (feridas, celulite, erisipela, aberturas para introdução de cateteres e sondas, abscessos) e no sistema nervoso central (por exemplo, a meningite). Aliás, a doença meningocócica é uma das que mais provoca a sepse, matando em média, uma pessoa a cada oito minutos no mundo.
     Estudos mostram que a Sepse é responsável por 25% das ocupações de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Brasil e uma das principais causas de mortalidade hospitalar, superando o infarto do miocárdio e o câncer, chegando a 65% dos casos. A incidência da Sepse no Brasil é maior que a de países como Índia e a Argentina e está pelo menos 20% acima da média mundial que gira em torno de 30 a 40% dos casos.
    Os sintomas não são muito diferentes de uma infecção normal e variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, diminuição na eliminação de urina, respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado e alteração no nível de consciência. Outros sinais possíveis são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas, o que só pode ser determinado por meio de um exame de sangue.

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