quinta-feira, 21 de setembro de 2017

21 de setembro – Dia Mundial do Alzheimer

     A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Não existe cura para a doença, que vai se agravando progressivamente até levar à morte. Trata-se de doença neurodegenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. Embora a doença de Alzheimer se manifeste de forma diferente em cada pessoa, existem diversos sintomas em comum.
      A pessoa começa perdendo a memória mais recente, passa a se lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquece que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, o Alzheimer afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
      No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas. Nos Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos. Perde apenas para infarto, derrame e câncer.
      As causas de maior parte dos casos de Alzheimer são ainda desconhecidas, mas sabe-se, por exemplo, que o uso de tabaco (cigarro) aumenta a predisposição para a doença. Só 5% dos casos tem origem genética. A estimativa é de que em 2050 essa doença afete 1 em cada 85 pessoas no mundo. Atualmente a doença afeta 1% dos idosos entre os 65 e 70 anos, mas a prevalência aumenta exponencialmente com a idade, sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.
        É difícil diagnosticar a doença de Alzheimer durante os primeiros estágios. Médicos pesquisadores têm investigado o Alzheimer em busca de um diagnóstico precoce, mas ainda estão engatinhando, apesar de alguns avanços, como um exame proteico, realizado através de punção lombar, que pode prever o aparecimento de Alzheimer com acerto entre 94 e 100%. Mas ainda é caro e complicado. Também ainda não existem qualquer medida concreta para a prevenção. E os tratamentos apenas dão certo alívio dos sintomas, mas são paliativos.

SAIBA MAIS

      Essa doença foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer, de quem recebeu o nome.


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