6/9 - Dia do sexo

    O dia 6/9, por uma brincadeira óbvia, acabou marcado como o Dia do Sexo. A data não é oficial, mas se popularizou por meio de uma campanha de marketing de uma empresa e acabou ganhando o objetivo de conscientizar sobre a importância do uso de preservativo, além de ajudar a quebrar tabus.
    Então, vamos aproveitar a oportunidade para falar um pouco sobre isso. Tecnicamente, sexo é o conjunto de características estruturais e funcionais que classificam machos e fêmeas. As diferenças das características genéticas existentes entre estes (células especializadas conhecidas como gametas), quando misturadas, permitem a reprodução da espécie. E isso vale para quase todos os seres vivos, exceto por alguns que usam meios externos ou se reproduzem assexuadamente.
    Para o Portal do Conteúdo Médico, o que importa é a questão da saúde. E o sexo é tão vital para a saúde quanto comer, dormir ou fazer exercícios e está ligado diretamente à qualidade de vida das pessoas (a Organização Mundial da Saúde – OMS, por exemplo, usa a atividade sexual como um dos índices que medem o nível de qualidade de vida).
    E numa era em que as tensões do dia a dia e a falta de tempo para a prática de exercícios físicos influi diretamente na qualidade de vida, o sexo aparece como a salvação da lavoura. Segundo os médicos, a prática alivia as tensões, ajuda no combate à depressão, revitaliza o corpo, estimula a mente e ainda queima calorias.
    Academia para ficar bombado? Nada. Transar tonifica músculos. Na atividade sexual, são utilizados muitos mais grupos musculares que na academia. Se você não tem tempo para praticar exercícios aeróbicos e anaeróbicos diariamente (ou não quer ser visto por aí suando dentro de uma roupinha frufru) faça sexo. Segundo uma pesquisa da Universidade de Quebec, Canadá, uma hora da atividade sexual elimina quase a mesma quantidade de calorias que 30 minutos da corrida em esteira. O estudo notou que homens queimam 120 calorias por meia hora do sexo, já mulheres queimam 90 calorias
     Uma vida sexual ativa diminui risco de doenças cardíacas e alivia o estresse, reduzindo o nível de um hormônio chamado cortisol. Esse hormônio tem influência sobre as taxas de açúcar no sangue e aumento do peso, por exemplo. Isso quer dizer que uma vida sexual ativa diminui o risco da diabetes tipo 2, melhorando a ação da insulina. E veja a influência disso: a diabetes provoca, entre outros problemas, disfunção erétil. Só no Brasil estima-se que aproximadamente sete milhões e meio de pessoas tenham diabetes e nos homens a disfunção erétil costuma ser um dos primeiros sintomas.
     Estudos mostram ainda que sexo diminui dores como cólicas menstruais, sintomas de artrite, e em algumas situações, até a dor de cabeça. Aumenta imunidade do corpo, protegendo contra germes e vírus; melhora o humor e a autoestima. Um estudo da Universidade do Texas mostrou que um dos principais motivos para atividade sexual é a melhora da autoestima. As participantes da pesquisa afirmaram que relação sexual com o parceiro faz com que as mesmas se sintam melhores com próprio interior e formas físicas.
     E se você ainda não está totalmente convencido, outra pesquisa, da Universidade de Maryland, Estados Unidos, mostrou que o sexo pode ainda te deixar mais inteligente, melhorando a memória de longo prazo.