sábado, 9 de setembro de 2017

9 de setembro – Dia de Conscientização sobre Epilepsia

    Doença do sistema nervoso central, a epilepsia provoca intensas descargas elétricas no cérebro, fazendo com que a pessoa perca o controle do próprio corpo, causando sintomas como movimentos descontrolados e mordida da língua, por exemplo. Trata-se de uma condição neurológica grave e incurável, que acomete três milhões de brasileiros, embora os ataques possam ser controlados com medicação em cerca de 70% dos casos.
    A epilepsia não tem cura e quando o corpo não responde à medicação, é possível fazer uma intervenção cirúrgica, a neuroestimulação ou alterações na dieta para controlar. Há na enciclopédia médica registros de um número significativo de pessoas que melhoram até ao ponto de já não ser necessária qualquer medicação.
    As causas são desconhecidas. A ocorrência de novos casos é mais frequente em crianças e idosos, mas qualquer pessoa pode ter uma crise epilética em algum momento da vida. A causa pode ser por traumatismo craniano (uma queda de cabeça, por exemplo), doenças como meningite ou mesmo pelo consumo excessivo de álcool, mas entre 5 e 10% de todas as pessoas terão um ataque sem causa definida até aos 80 anos de idade, sendo a probabilidade de sofrer um segundo ataque entre 40 e 50%.
    Os sintomas mais comuns de uma crise epilética são perda da consciência, contrações dos músculos, mordida da língua, incontinência urinária, confusão mental. As crises convulsivas normalmente duram de 30 segundos a 5 minutos, porém existem casos em que podem permanecer por até meia hora e nessas situações pode haver uma lesão cerebral com danos irreversíveis. Mas nem sempre uma crise epiléptica se dá por espasmos dos músculos. Às vezes a pessoa fica parada, com olhar vago, como se estivesse desligada do mundo durante cerca de 10 a 30 segundos
    O maior problema relacionado a essa doença ainda é o preconceito que faz com que a pessoa com epilepsia tenha dificuldade para se inserir na sociedade, formar uma família e até conseguir um emprego. Para mudar esta perspectiva é que foi criado este dia, além de várias iniciativas e entidades que buscam promover saúde biopsicossocial para as pessoas com epilepsia e suas famílias.

SAIBA MAIS
    Cerca de 1% da população mundial (65 milhões de pessoas) tem epilepsia. E aproximadamente 80% dos casos ocorrem em países em vias de desenvolvimento.

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