segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Reumatologistas atenderam quase 400 pessoas na Ação Global de Londrina

Bia, com a mãe e a Dra. Margarida
    Cerca de 400 pessoas foram atendidas pelas sociedades Paranaense (SPR) e a Brasileira (SBR) de Reumatologia, durante a “Ação Global”, promovida sexta-feira, 1º de setembro, em Londrina, pela Rede Globo. Durante o evento, além de atendimentos na área de saúde e shows com diversos artistas, o programa Bem Estar  foi transmitido “ao vivo”.
     Ao todo 12 médicos filiados às entidades que reúnem os reumatologistas, atenderam, das 8h às 14 horas, às pessoas que passaram pelo local reclamando de algum problema que pudesse ser uma doença reumática. Pelo menos 30% dos atendidos foram orientados a procurarem um reumatologista para que aprofundassem o atendimento, já que podem ser portadores de uma das mais de 120 doenças reumáticas conhecidas.
O presidente da SPR, Marco Rocha Loures
atendendo durante a Ação Global
      Segundo a Sociedade Paranaense de Reumatologia, 10% dos atendidos durante a Ação Global de Londrina eram crianças. E elas eram o foco da SPR, já que as doenças reumáticas infantis são pouco conhecidas; apesar de estudos indicarem que um quarto da população, com idade de até 16 anos, sofre ou poderá vir a sofrer com alguma doença reumática. “A intenção foi desmitificar a ideia de que o reumatismo seja uma doença que só acometa pessoas de idade e também atender às crianças que passarem pelo local”, explicou o presidente da entidade, Dr. Marco Rocha Loures, que considerou a Ação Global um sucesso.
12 médicos da SPR participaram da maratona de atendimentos
      Também atendendo na tenda da reumatologia, a pediatra Dra. Margarida de Carvalho, uma das maiores especialistas do Brasil em reumatismo infantil, lembrou que as doenças reumáticas geram, nas crianças, sintomas semelhantes aos que afetam os adultos, como dor e rigidez nas articulações, e algumas delas podem levar a problemas permanentes. “As doenças reumatológicas são mais conhecidas nos adultos, porém também podem se iniciar na infância ou na adolescência, por isso, muitas vezes o diagnóstico acaba sendo tardio, acarretando maior morbidade e até mesmo mortalidade para os pacientes acometidos”, informa.
Pelo menos 10% dos atendidos eram crianças
     Entre as crianças atendidas pela Dra. Margarida, estava a Beatriz, de 10 anos, portadora de Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), uma doença inflamatória crônica de causas desconhecidas, que afeta as articulações. “Esse tipo de doença reumática infantil é muito comum e o diagnóstico precoce é muito importante”, salientou a reumatologista. Para a Daiane, mãe da Bia, a intervenção da reumatologista foi fundamental, para o tratamento correto da criança. “Eu já havia passado por vários médicos e ninguém identificou como AIJ. Graças a esse diagnóstico é possível fazer o tratamento correto”, comemorou.
    Participaram da ação em Londrina os médicos Marco Rocha Loures (presidente da SPR), Margarida de Carvalho, Gustavo Fassina, Meline A. C. Rotter Ferreira, Lorena B. M. Marchiotti, Bruna Proenci, Rodolfo Andrade Wichmann, Ana Hermínia C. G. de Amorim, Neide Tomimura Costa, Fernanda Maria V. Costa, Gessica Garbim, Jamille Godoy Mendes, Carla Patrícia Garcia Paschoal e Jamile Brandão Nogueira.



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