sexta-feira, 11 de maio de 2018

Mais informações sobre o maio roxo e uma entrevista que fizemos ano passado, sobre Lúpus, com o Dr. Paulo Roberto Donadio, de Maringá

    Diversas associações médicas estão reunidas, durante o mês de maio, para conscientizar sobre doenças relacionadas aos intestinos. As atividades têm como objetivo a conscientização sobre essas enfermidades e, também, melhorias na qualidade de vida dos pacientes, como os da doença de Crohn, considerada um dos principais problemas da saúde intestinal e o Lúpus, tema da entrevista da DRa. Margarida de Carvalho, que você viu em nosso portal.
    O Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, no próximo dia 19, chama a atenção para esse aumento das doenças e a importância de um diagnóstico cedo e um tratamento adequado. Entre os principais sintomas de doenças inflamatórias intestinais estão diarreia, sangue nas fezes, anemia, dor no abdômen, perda de peso e febre. Hoje, o diagnóstico é feito por meio da colonoscopia com biópsia, além de outros exames que ajudam a especificar o tipo de doença.
      No caso do Lúpus, trata-se de uma doença inflamatória, de causa desconhecida, em que possíveis agentes externos (vírus, bactérias, agentes químicos, radiação ultravioleta) estimulam o sistema imune de uma pessoa que já tem uma predisposição genética, induzindo a produção inadequada de anticorpos. Esses anticorpos então provocam lesões nos tecidos e também alterações nas células sanguíneas.
      Para alertar e divulgar informações sobre o problema foi criado o Maio Roxo, mês que lembra a doença que atinge cinco milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Lupus Foundation of America. No Brasil, mais de 150 mil novos casos de lúpus surgem todos os anos. O 10 de maio, especificamente, foi dedicado à pessoa com lúpus.
      Uma pesquisa feita pelo Hospital Albert Einstein, de São Paulo, mostrou que pessoas de todas as idades podem ser acometidas, mas mulheres, em geral, são mais afetadas. Não existe cura, podendo ser benigno até extremamente grave e fatal. As manifestações clínicas variam de paciente para paciente, assim como seu tratamento.
    As queixas mais frequentes são mal-estar, febre, fadiga, emagrecimento e falta de apetite, além de dor articular ou muscular leve e manchas vermelhas na pele. As alterações mais frequentes ocorrem na pele e nas articulações. A queda de cabelo é muito comum e indica a doença na sua fase ativa. Boa parte dos pacientes também tem artrite. Após o diagnóstico, o tratamento deve ter o objetivo de controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, e pode ser feito com base no uso de antiinflamatórios, nos casos mais leves, até com drogas que bloqueiam o crescimento celular, nos mais graves.
     VEJA TAMBÉM UMA ENTREVISTA QUE FIZEMOS ANO PASSADO COM O Dr. PAULO ROBERTO DONADIO, DE MARINGÁ: https://youtu.be/vR1dFVF79qM
 

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