segunda-feira, 28 de maio de 2018

Os 10 principais problemas que afetam a saúde da mulher

1. Pressão alta na gravidez: a pressão alta na gravidez é a principal causa de morte materna no Brasil. Essa é uma doença perigosa, pois é muito silenciosa: os sintomas podem ser confundidos com alguns incômodos comuns do final da gravidez.
A pré-eclâmpsia é o quadro de hipertensão na gravidez, que pode evoluir para dois quadros extremamente graves: a eclâmpsia e a síndrome de hellp.
Para evitar a pré-eclámpsia é preciso fazer um acompanhamento pré-natal de qualidade. A gestante também pode adquirir as máquinas para medir pressão em casa e fazer o acompanhamento diário da pressão arterial.

2. Hemorragias no pós-parto: esta causa de morte está relacionada a falta de assistência médica de qualidade no parto e pós-parto. As cirurgias cesarianas também estão relacionadas à hemorragia. As hemorragias ocorrem principalmente em decorrência de problemas na placenta, como descolamento de placenta, placenta aderida, etc.
Para evitar as hemorragias, é necessário que o acompanhamento pré-natal seja criterioso em relação aos exames de ultrassom e ao monitoramento da saúde materno-fetal.

3. Infecções no pós-parto: As infecções são também são uma das principais causas de óbito maternos no país. É um mal que pode acometer tanto mulheres que estão no puerpério quando mulheres que sofreram aborto. É importante que todas as mulheres em período de puerpério fiquem atentas a sinais de alerta e procurem auxílio médico.

4. Aborto: mulheres que sofrem aborto, espontâneo ou não também são as que mais morrem.
É essencial procurar atendimento médico nesses casos, para que seja realizada a curetagem, se necessário. Também é preciso realizar exames após o procedimento para avaliar se não restaram partes do saco gestacional no útero.
Não realizar a curetagem pode fazer com que ocorra complicações como infecções e hemorragias.
O acompanhamento pré-natal, bem como a atenção no puerpério são muito importantes para evitar a mortalidade materna. Mas, sem dúvidas, o essencial é que todas as gestantes esteja bem informadas sobre tudo que acontece na gravidez para que possam se cuidar e cobrar atendimento médico de qualidade.

5 - Câncer do colo do útero: outro problema que atinge muitas mulheres é o câncer do colo do útero. Segundo o Inca, a doença está intimamente ligada ao contágio com o vírus HPV, que pode ser contraído durante relações sexuais sem camisinha. Além de se proteger durante as relações sexuais, o exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é fundamental. 

6 - Câncer do endométrio: um sangramento vaginal que aparece após a menopausa pode ser sinal do câncer do endométrio – uma parte do útero. Segundo Gebrim, a incidência dessa doença tem crescido, e um dos fatores de risco é a obesidade. Não há exame de rotina que deva ser feito para a detecção precoce da doença, mas é fundamental procurar um médico se houver sangramento anormal. 
7 - Câncer no ovário: é o tipo de câncer mais “traiçoeiro” – que não apresenta sintomas e não está ligado a fatores de risco conhecidos – é o que se instala no ovário. Segundo o Inca, é o tipo mais difícil de ser diagnosticado.

8 - Bexiga caída: durante a gravidez, um problema que pode ocorrer com a mulher é a sobrecarga dos músculos próximos à virilha. Quando chega a menopausa, a musculatura fica ainda mais enfraquecida, e aí pode vir a incontinência urinária – vontade constante de ir ao banheiro e perda involuntária de pequenas quantidades de xixi.

9 - Diabetes gestacional: assim como a hipertensão, a diabetes pode ser anterior ou surgir durante a gravidez, colocando em risco a vida do bebê. É possível controlar o problema apenas com uma dieta especial.
10 Depressão e menopausa: além da queda hormonal natural à menopausa, são comuns problemas psicológicos que podem levar a mulher à depressão. Para muitas mulheres, a menopausa significa que ela está ficando velha. Aí ela começa a avaliar as perspectivas de vida, os projetos para o futuro. Começam a vir pensamentos em relação à morte. Quando isso ocorre é preciso que seja feito tratamento tanto com terapia – um psicólogo – quanto com medicamentos – um psiquiatra.

10 - Osteoporose: outro problema que pode vir junto com a menopausa é a osteoporose, quando os ossos começam a ficar menos densos, mais frágeis. É necessário começar a prevenir desde antes dos 35 anos, deixando um bom depósito de cálcio nos ossos. Por isso é bom ter uma alimentação saudável, rica em cálcio, fazer exercícios físicos e evitar cafeína e cigarro.

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