domingo, 18 de junho de 2017

18 de junho – Doença de Huntington – A doença que o papa Francisco revelou

    A doença de Huntington (DHQ), mal de Huntington ou coreia de Huntington foi revelada ao mundo há um ano pelo papa Francisco. O papa recebeu pacientes familiares e saudou não apenas os presentes, mas também a todas as pessoas que têm a doença. Francisco falou que os medos e as dificuldades têm criado mal-entendidos em torno deste mal e até motivado a marginalização. “Os doentes e as suas famílias têm vivido o drama da vergonha, do isolamento e do abandono, mas hoje estamos aqui para dizer ao mundo: hidden no more, oculta nunca más, nunca mais escondida”, anunciou o papa Francisco.
   A Doença de Huntington é um distúrbio neurológico hereditário que provoca a degeneração progressiva de células nervosas do cérebro. Causada por uma deficiência genética de um único gene do cromossomo 4, esse defeito faz com que uma parte do DNA, chamada de sequência CAG, ocorra várias vezes mais do que deveria ocorrer. Em pessoas normais essa sequência se repete de 10 a 28 vezes. Em pessoas diagnosticadas com a doença de Huntington se repete de 36 a 120 vezes.
    Os sintomas vão de movimentos corporais anormais e falta de coordenação, a aspectos de personalidade. Espasmos e outros movimentos involuntários, problemas musculares, como rigidez e contração muscular, movimentos oculares lentos ou anormais, dificuldade para andar e engolir ou falar.
    Deficiências cognitivas que vão dificuldade em organizar, priorizar ou focar determinadas tarefas, tendência em ficar preso a um pensamento, comportamento ou ação específicos, impulsividade, promiscuidade sexual, falta de consciência em relação aos próprios comportamentos e capacidades, lentidão de pensamento e, muitas vezes, dificuldade em estabelecer uma linha de raciocínio, dificuldade de aprendizagem e de guardar novas informações.
    A doença também causa depressão, irritabilidade, tristeza, apatia emocional, insônia, tendência ao suicídio, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), transtorno bipolar, entre outros problemas.
Por ser uma doença genética, atualmente, não tem cura, mas os sintomas podem ser minimizados com o uso de remédios. 

SAIBA MAIS
     Essa doença deve seu nome ao médico norte-americano George Huntington, do estado de Ohio, EUA, que a descreveu em 1872.

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