sexta-feira, 23 de junho de 2017

Pouco conhecida, Medicina Nuclear permite exames precisos e não invasivos

Quando se fala em nuclear, a primeira ideia que vem à cabeça é ruim. Nos lembramos das bombas de Hiroshima e Nagasaki, do acidente de Chernobyl ou do vazamento na usina de Fukushima.  Mas o uso de radiação nuclear na medicina é não apenas inofensivo, como extremamente útil. Diagnósticos que de outra forma seriam extremamente complicados e difíceis, se tornam fáceis e simples.
    Segundo o médico radiologista Marcos Cesar Merigue, da clínica Cintilon, de Londrina, especialista em Medicina Nuclear (MN), essa é uma modalidade de exame pouco conhecida da população e até dos médicos, mas extremamente útil, principalmente na medicina preventiva.
    “Hoje os planos de saúde, por exemplo, investem muito em medicina preventiva, mas pouco na medicina nuclear. Nossos exames conseguem diagnosticar uma doença de Alzheimer ou a possibilidade de um ataque cardíaco, por exemplo, muito antes dos primeiros sintomas. Então, o que se pode evitar, de custos com internamentos, tratamentos etc, utilizando a medicina nuclear é muito grande e importante”.
    Merigue diz que falta conhecimento sobre a existência e a utilidade da Medicina Nuclear. “Há um desconhecimento, tanto por parte da população, quanto dos próprios colegas médicos. É preciso uma quebra de paradigma para tornar a medicina nuclear popular”, define.

SAIBA MAIS
    A radiação usada pela MN permite formar uma imagem do órgão examinado, em funcionamento, por isso é possível conhecer o comportamento metabólico e a sua funcionalidade. O exame ainda consegue visualizar a imagem do corpo inteiro do paciente para diagnóstico de metástase tumoral, em caso de câncer, por exemplo.
 
 

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