sábado, 2 de setembro de 2017

2 de setembro – Mês do Alzheimer está começando

    Setembro é o Mês Mundial da Doença de Alzheimer e esse ano o tema escolhido pela Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) é “Alzheimer: eu não esqueço”, uma forma de lembrar dos efeitos devastadores dessa doença progressiva, irreversível e silenciosa que afeta 1,2 milhão de pessoas todo ano no Brasil.  O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas  (IBGE) estima que, nos próximos 20 anos, a população brasileira acima dos 60 anos vai mais do que triplicar de quase 23 milhões para 88 milhões de pessoas.
    E como, de acordo com os dados do Instituto, o número de idosos no Brasil vem aumentando exponencialmente, o crescimento das doenças crônicas e incapacitantes, inclusive o Alzheimer também cresce. A partir dos 65 anos, o risco de desenvolvimento da doença duplica a cada cinco anos; sendo assim, uma pessoa de 70 anos tem o dobro de chances de desenvolver Alzheimer em relação a uma de 65. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência na terceira idade e não existe cura. Uma vez com o mal, a doença vai avançar progressivamente até levar à morte.
    Se diagnosticada cedo, é possível retardar os danos, mas no Brasil falta diagnóstico. Por isso, uma de cada duas pessoas com Alzheimer, não sabe que está doente. A doença destrói as funções do cérebro, causando sintomas como perda de memória, desorientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, dificuldade no aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas.
    Foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer, de quem recebeu o nome. A doença é geralmente diagnosticada em pessoas com idade superior a 65 anos, embora possa ocorrer mais cedo. Em 2006, existiam no mundo 26,6 milhões de pessoas com Alzheimer e em 2050 prevê-se que afete 1 em cada 85 pessoas à escala mundial. A doença afeta 1% dos idosos entre os 65 e 70 anos, mas a prevalência aumenta exponencialmente com a idade, sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.
SAIBA MAIS
    Segundo o Instituto Alzheimer Brasil, cerca de 35,5 milhões de pessoas no mundo inteiro sofrem com a doença, e o mais recente relatório sobre Alzheimer, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que o crescimento do número de casos é alarmante, chegando a 65,7 milhões em 2030 e a 115,4 milhões em 2050.

Nenhum comentário:

Postar um comentário