O Ministro da Saúde, Ricardo Barros publicou hoje um artigo no jornal Folha
de São Paulo onde fala sobre suas ações frente ao Ministério, visando uma saúde
eficiente.
Veja o que diz o ministro:
“Cuidar da saúde de todos os cidadãos brasileiros é uma tarefa que
exige compromisso com os avanços alcançados até aqui, mas, principalmente,
coragem para fazer as mudanças necessárias para a oferta de serviços de mais
qualidade e no tempo adequado.
Neste governo, estabelecemos como meta tornar o atendimento de saúde
mais eficiente, mais humano e acessível aos que mais precisam. Faremos isso
melhorando a gestão e gastando melhor cada real aplicado na saúde pública.
O presidente Michel Temer já demonstrou que esta é prioridade do
governo ao preservar integralmente o orçamento e garantir recursos crescentes:
R$10 bilhões a mais neste ano. Precisamos dar retorno ao cidadão de todo esse
investimento.
Também economizamos na gestão do ministério. Até o momento, já poupamos
R$ 3,9 bilhões com revisão de contratos e negociação com fornecedores. Esses
recursos foram revertidos em ações que impactam diretamente a população.
Foram empregados no custeio de serviços que estavam prontos nos
municípios, alguns funcionando sem contrapartida federal. Em mais medicamentos,
na renovação de 57% da frota do Samu, no credenciamento de 162 UPAs e no
custeio de mais 6.000 serviços hospitalares. Habilitamos mais 3.000 equipes do
Saúde da Família, depois de dois anos com pedidos parados.
Buscamos também conhecer os principais entraves e construir soluções
conjuntamente.
Percorrí quase todos os Estados ouvindo gestores, entidades e
trabalhadores. Colocamos toda nova medida para pactuação na Comissão
Intergestores Tripartite (CIT), garantindo, assim, o debate com Estados e
municípios para o planejamento das políticas. São os gestores locais os
responsáveis pela saúde da população lá na ponta.
Conseguimos avançar no monitoramento do Aedes aegypti, que passou a ser
obrigatório para todos os municípios; no combate ao desperdício de vacinas
(agora, no fim das campanhas, vamos oferecer as doses a todos).
Criamos fila única para cirurgias e exames, para dar agilidade e
transparência ao atendimento; e faremos o registro de todas as compras do SUS,
o que vai aumentar a concorrência e reduzir preços.
Avançamos na informatização do SUS, talvez a mais importante mudança.
Com os dados online, teremos um retrato fiel do sistema, do atendimento médico,
do tempo dos exames, dos resultados das consultas, do acesso a medicamentos.
Será nosso salto de qualidade.
Começamos pela implantação de prontuário eletrônico e biometria em
todas as unidades básicas de saúde, com 50% de custeio federal.
Também está em andamento sistema para monitoramento dos estoques de
medicamentos, dando segurança quanto à oferta e maior controle da validade.
Precisamos ter a mesma coragem na saúde suplementar e oferecer
alternativas aos que perderam seus planos de saúde e querem retornar a esse
benefício. Isso não muda nosso compromisso com o SUS, ao qual todo cidadão tem
direito.
Mas, sem dúvida, a maior cobertura dos planos de saúde impacta
positivamente o atendimento dos que dependem exclusivamente da rede pública. As
propostas de planos mais acessíveis foram aprovadas pela Agência Nacional de
Saúde Suplementar, responsável pelo setor, exatamente para que se chegue ao
melhor modelo possível, sem reduzir direitos dos usuários.
Acredito num SUS forte, que necessita da união dos entes federativos,
gestores, trabalhadores, entidades e legisladores. Propomos sempre um diálogo
como ponto de partida, o que nos aproxima das necessidades da população.
Perseguimos a melhoria dos serviços públicos de saúde oferecidos ao cidadão.
Tenho convicção de que, ao fim de 2018, entregaremos uma saúde melhor aos
brasileiros, com mais serviços, mais qualidade e um atendimento mais eficiente”.
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