terça-feira, 10 de outubro de 2017

10 outubro – Dia da Saúde Mental

      Não existe uma definição oficial sobre o que seja saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos e teorias relacionadas concorrentes afetam o modo como a saúde mental é definida, mas segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se de um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade. A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções.
    Por essa definição, ter boa saúde mental significa estar bem consigo mesmo e com os outros, aceitar as intempéries da vida, saber lidar com as boas e más emoções, reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida.
     Uma observação interessante da OMS é que todas as pessoas podem apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida. Para evitar isso, é importante ter uma atitude positiva consigo, com os outros e com a vida, aceitar e às outras pessoas com suas qualidades e limitações, evite consumo de álcool, cigarro e medicamentos sem prescrição médica e drogas, praticar sexo seguro, ter um tempo para o lazer, a convivência com os amigos e com a família, manter bons hábitos alimentares, dormir bem e praticar atividades físicas regularmente.
    O Ministério da Saúde tem um departamento, a Coordenação Geral de Saúde Mental Álcool e outras Drogas (CGMAD) que dá atenção especializada para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Trata-se de uma rede pública de atenção à saúde mental criada na década de 90, como parte do Sistema Único de Saúde (SUS) que reúne Centros de atenção Psicossocial (CAPS); Centros de Convivência; Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); Ambulatórios de Saúde Mental e Hospitais Gerais.


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