Hoje as doenças relacionadas à obesidade já matam 2,8 milhões de pessoas anualmente e a condição já alcançou níveis epidêmicos. A prevenção contra essa doença passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias.
No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. O excesso de peso acomete 40% da população brasileira, ou seja, mais de 80 milhões de pessoas. E 15% de nossas crianças têm sobrepeso, aumentando o risco de doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alterado entre outras, que vão marcá-las pelo resto da vida.
A doença da obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela OMS, que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9 e acima deste valor, a pessoa é considerada obesa.
O próximo passo, conforme a magnitude do excesso de peso pode-se classificar o grau de obesidade em obesidade leve (classe 1 – IMC 30 a 34,9 kg/m2), moderada (classe 2 - IMC 35 a 39,9 kg/m2) e grave ou mórbida (classe 3 - IMC ≥ 40 kg/m2). Essa classificação é importante na escolha do tipo de tratamento, quando deve ser clínico ou cirúrgico.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula. Além disso pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão.
A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar precipitam o aumento do número pessoas obesas, em todas as faixas etárias, inclusive crianças.
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