Segundo a OMS, a pobreza, associada à falta de higiêne, devem ser
combatidas para a extinção do Tracoma, que afeta principalmente crianças
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O problema é que, na maioria dos casos a doença não apresenta sintomas e quando se descobre é tarde demais. Por isso é importante prestar atenção quando os olhos se estiverem vermelhos e irritados, lacrimejantes e com secreção, coçando, com sensação de areia e intolerância à luz.
A transmissão do Tracoma acontece de pessoa para pessoa, por meio da secreção dos olhos (popularmente, “ramela” ou “remela”, dependendo da região) principalmente em ambientes coletivos, como escolas e creches. Também pode ser transmitido por meio de objetos contaminados, como roupas de cama, lenços, toalhas, um lápis ou apontador emprestado do coleguinha etc.
Para evitar o contágio, a solução é sempre lavar as mãos e o rosto com frequência, evitar coçar os olhos, e jamais usar qualquer coisa de outras pessoas ou mesmo dormir na casa de um colega ou com outras crianças. O tratamento é feito com o uso de antibióticos, pomadas oftálmicas ou colírios. Em casos mais graves uma cirurgia corretiva para corrigir deformidades nas pálpebras que possam afetar a visão.
Segundo a OMS o Tracoma compõe o grupo de doenças relacionadas à pobreza que ocorrem principalmente nas populações mais vulneráveis por conta das desigualdades sociais. A entidade que cuida da saúde em todo o mundo estima que 41 milhões de pessoas são infectadas anualmente, no mundo, e que em torno de 1,3 milhão ficam cegas devido à doença.
Para a OMS é imprescindível combater a pobreza, como forma de eliminar as doenças mais comuns que afetam essas populações entre ela o Tracoma. A Organização Mundial de Saúde anunciou que a infecção já foi elimina em Omã, no Marrocos e no México e que pode ser extinta em todo o mundo.
O Tracoma é conhecido desde o século 27 Antes de Cristo (AC). Há referências sobre a doença na China, na Suméria (Século 21 a.C.), no Egito (Século 19 a.C.), na Grécia (Século 4.º a.C.) e em Roma (Século 1.º a.C.).
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